O deputado Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o recente decreto sobre armas, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 21 de julho de 2023, é uma “retaliação ingênua e simplista” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores. O documento anula as medidas estabelecidas durante o governo Bolsonaro.
“O Lula não assinou um decreto, assinou uma sentença de morte para muitas pessoas que não vão poder se defender mais”, declarou o filho 01 do ex-presidente em vídeo compartilhado em seus perfis nas redes sociais na noite de 6ª feira. “Parabéns, Lula! Os vagabundos agradecem!”, afirmou Flávio ao final do vídeo.
O parlamentar mencionou que no ano de 2019, durante o primeiro ano da gestão Bolsonaro, ocorreu uma queda recorde de 17% na taxa de homicídios. No entanto, a redução real foi de 19%. Ele afirmou que esse resultado se deveu ao aumento significativo do número de armas em posse dos “cidadãos ordeiros” e à implementação de uma “política rigorosa contra o crime organizado”.
Segundo o congressista, Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) estão tornando as regras para a compra, uso, posse e porte de armas mais restritivas. Ele declarou que o presidente e sua sigla estão aumentando a burocracia e retirando do Exército a responsabilidade de fiscalizar o armamento. Consequentemente, essa função passará para a Polícia Federal, que já está sobrecarregada, e, em vez de combater o crime, acabará fiscalizando cidadãos de bem e trabalhadores.
Flávio enfatizou que a oposição tomará as “medidas cabíveis” diante dessa medida, que ele classificou como “irregular e ilegal”.
Assista ao vídeo: