O presidente Jair Bolsonaro esteve reunido na manhã desta quinta-feira (24) com comandantes das Forças Armadas e ministros do seu governo, para discutir acerca da decisão de Moraes, que não somente negou o pedido apresentado pelo PL acerca das urnas, mas também impôs uma multa no valor de R$ 22 milhões ao partido.
O presidente da República quer a avaliação dos militares, depois de consultar também ministros da área jurídica do governo, inclusive o advogado-geral da União, Bruno Bianco. O AGU defendeu a imposição de recurso ao plenário do TSE.
Leia também: ‘Moraes sequer se debruçou no relatório para emitir opinião’, declara deputado
Outros ministros do Supremo e advogados consultados também pelo PL avaliaram a decisão de Moraes como “exagerada”. Valdemar da Costa Neto está desde cedo em seguidas reuniões com assessores jurídicos para elaborar uma resposta à decisão do ministro.
Auxiliares de Bolsonaro ouvidos por O Antagonista avaliam que já não há saída jurídica para a crise, que a decisão de Moraes desconsiderou os apelos de milhares de manifestantes por esclarecimento sobre as urnas e voltam a apelar nos bastidores à aplicação do artigo 142. Mas no Alto Comando, de perfil legalista, não há disposição para medidas radicais.
Com a informação: O Antagonista